Guia de marcas.
Moda com propósito, estilo com consciência.
Neste guia, reunimos marcas brasileiras que seguem o caminho do slow fashion: uma moda pensada com cuidado, responsabilidade e impacto positivo. Aqui, cada peça tem uma história — do processo artesanal à escolha de materiais, tudo é feito com respeito ao tempo das pessoas e da natureza.

Flávia Aranha.
Por que é slow fashion:
A Flávia Aranha é um dos maiores símbolos de moda consciente no Brasil.
A marca trabalha com tingimentos naturais, usando cascas, raízes, folhas e sementes brasileiras, reduzindo o impacto ambiental da produção têxtil.
Os tecidos são de origem orgânica ou reciclada, e o processo é todo transparente e rastreável.
Além disso, a marca colabora com comunidades tradicionais e indígenas, promovendo justiça social e fortalecendo o saber ancestral.
As coleções são pequenas, com foco em durabilidade e não em tendências passageiras.

Heloisa Faria Ateliê.
Por que é slow fashion:
Com produção 100% autoral e local, o ateliê de Heloisa Faria adota um modelo de criação que foge do sistema industrial as coleções são lançadas em ritmos próprios, sem seguir o calendário frenético da moda.
A marca dá prioridade a sobras de tecidos (deadstock) e reaproveitamento de materiais, além de investir em modelagens que duram por anos, fugindo do descartável.
O ateliê valoriza a relação com os clientes e com os profissionais envolvidos em cada etapa do processo.

Catarina Mina.
Por que é slow fashion:
A Catarina Mina nasceu com o propósito de dar visibilidade ao trabalho artesanal, principalmente de mulheres do Ceará.
Suas bolsas e roupas são feitas à mão, com técnicas tradicionais como o crochê, e cada peça conta uma história. A marca é referência em transparência radical — todas as etapas de custo e pagamento são abertas ao público, incentivando o consumo consciente.
Ao comprar da Catarina Mina, você apoia uma rede de artesãs e uma cadeia produtiva construída com respeito, inclusão e valorização cultural.

Maria Tangerina.
Por que é slow fashion:
A Maria Tangerina aposta em uma moda feita com tempo, propósito e consciência.
Suas coleções são autorais e produzidas em pequena escala, o que evita desperdícios e garante mais cuidado em cada etapa. A marca valoriza a cadeia produtiva local, preza pela durabilidade das peças e incentiva o consumo consciente.
Além disso, utiliza materiais veganos, promove a transparência e cultiva relações éticas com todos os envolvidos no processo — da criação ao pós-venda. É moda com responsabilidade, afeto e intenção.

Elis Cardim.
Por que é slow fashion:
A Elis Cardim é um dos principais nomes do slow fashion no Brasil.
A marca valoriza o feito à mão desde a sua origem, em 2018, combinando artesanato brasileiro com design autoral para criar peças únicas e atemporais.
O processo é 100% artesanal, envolvendo comunidades de artesãs que trabalham com matérias-primas naturais e sustentáveis, como o fio de seda produzido a partir de casulos reaproveitados e tingimentos com pigmentos orgânicos, vindos da natureza — como erva-mate, casca de cebola e pinhão.

The Needle Gang.
Por que é slow fashion:
A The Needle Gang transforma tecidos usados como edredons, lençóis e toalhas em roupas e acessórios feitos à mão.
A produção é artesanal, feita em pequenas quantidades no ateliê em Paris, com foco em durabilidade, estilo atemporal e moda consciente.
Cada peça é resultado do upcycling, valorizando o consumo responsável e o respeito ao planeta e às pessoas.

Marulho.
Por que é slow fashion:
A Marulho é uma iniciativa de impacto socioambiental que transforma redes de pesca descartadas em peças únicas e cheias de propósito.
A marca atua com materiais reaproveitados, promovendo a economia circular e evitando a poluição marinha. Toda a produção é artesanal e feita por moradores de comunidades tradicionais da Ilha Grande (RJ), fortalecendo saberes locais e gerando renda extra para redeiros e costureiras.
O processo é transparente, rastreável e respeita o tempo das pessoas e da natureza. As coleções são pequenas, feitas com cuidado e intenção, valorizando a durabilidade em vez de seguir tendências passageiras.

Joulik.
Por que é slow fashion:
A JOULIK é uma marca slow fashion porque valoriza o trabalho manual, a produção local e a exclusividade.
Fundada em 2009 pelas irmãs Karen e Katiúscia Moraes, aposta em peças bordadas à mão e produzidas no Brasil, com tiragens limitadas e design atemporal.
A Linha UNIK reforça esse compromisso com a autenticidade, oferecendo criações numeradas e únicas.
Com forte influência art déco e uma pegada rocker, a marca mostra que é possível brilhar todos os dias com responsabilidade e estilo.

Emanuelle Junqueira.
Por que é slow fashion:
Emannuelle Junqueira é considerada slow fashion por adotar práticas que priorizam a qualidade e a durabilidade das peças, evitando a produção em massa.
A marca se destaca pela moulage e pelo serviço sob medida, oferecendo exclusividade e personalização para cada cliente. O processo de criação é lento e detalhado, com designs atemporais que incentivam o uso prolongado.
A escolha de tecidos nobres garante longevidade, enquanto a remuneração justa valoriza a mão de obra artesanal.
Essas práticas vão contra o consumo acelerado do fast fashion, promovendo uma moda mais consciente e sustentável.

Alexandre Pavão.
Por que é slow fashion:
Alexandre Pavão é um designer que se destaca no movimento Slow Fashion ao criar peças artesanais e sob demanda, evitando a produção em massa.
Sua marca é conhecida por usar materiais reciclados e inovadores, refletindo o conceito de sustentabilidade.
Além disso, Pavão tem um projeto social, "Amor ao Próximo", que doa parte do lucro para causas carentes.
Ele prioriza a exclusividade, com lançamentos limitados e uma forte presença nas redes sociais.
Sua moda é um exemplo de como unir criatividade, ética e responsabilidade social.

Las Gringas.
Por que é slow fashion:
A Las Gringas é uma marca slow fashion porque adota práticas sustentáveis em todas as etapas da produção.
Sob a direção criativa de Annette Lima, a marca utiliza tecidos biodegradáveis e eco-friendly, como o Amni Soul Eco®, priorizando materiais que têm o menor impacto ambiental possível.
Além disso, suas coleções são produzidas de forma artesanal e sob demanda, o que contribui para a durabilidade e exclusividade das peças.
Las Gringas também investe em um modelo de consumo consciente, com parte das vendas revertida para ONGs que cuidam do meio ambiente.
O design atemporal e a produção local reforçam seu compromisso com a sustentabilidade e o futuro da moda.
É uma marca slow fashion?
Se você também acredita em uma moda mais ética, consciente e transformadora, entre em contato com a gente para fazer parte do nosso Guia de Marcas.